sexta-feira, 3 de março de 2017

Você acredita que possa ver seu ente querido que já partiu?


E mais uma vez você veio me mostrar que a morte é uma ilusão... que apenas nos despimos de nosso invólucro terreno e continuamos nosso aprendizado em um lugar de muito melhor apuro que este mundo de encarnados!

Quarta-feira de cinzas... precisei sair da pousada e ficar na casa em que meu filho e sobrinho alugaram para apoio do Bar Santa Eskina, em Búzios... Foi um dia de muita harmonia... Lourencinho, Luana, Márcia, Nina e eu, passamos o dia em uma praia maravilhosa! o Lolinho escolheu espaço de um Hotel a beira da praia para ficarmos  pois lá seria melhor para a Nina... Depois de muito tempo, foi o dia de maior calmaria que passei. 

Chegamos em casa já no final da tarde... a Márcia fez um rocambole de carne de frango recheado de Catupiry dos deuses! Comemos e a lombeira veio sem dó nem piedade... menos na bebê elétrica Nina! 

Lá pelas oito da noite, o Lourencinho foi levar mais hamburgueres que ele havia produzido para o bar e aí ficamos as três mulheres com a Nina. Eu e a Márcia, aliás, overdose de vovó Márcia para a Nina, ficamos na sala com a espoleta que se recusava a dormir... Já lá pelas dez da noite, a Márcia foi para o quarto albergue dormir e a Nina cismou de ficar comigo no colchonete na sala... A pequena trocou o ar pelo ventilador para dormir com a vovó que deixa ela escutando Tum tum tum com a Elizabete Lacerda, até ela dormir.

Quando a pequena dormiu, já devia ter passado de 23:30 e eu cansada virei de lado e dormi... Tudo apagado... 

De repente, a sala iluminou-se... vi um homem vestido de roupas claras abraçando e beijando a Nina... Na mesma hora, falei para ele: filho, pega ela devagarinho e sem barulho porque ela custou a dormir... ele me olhou, sorriu, fez...psiuuuu, coçou minha cabeça e eu virei e dormi outra vez.

Passado um tempo, que aliás não sei quanto, eu vi novo clarão na sala... era minha nora... eu vi que ela preparava as mamadeiras da Nina... eu perguntei...ela está querendo mamar? Minha nora falou: não estou preparando as mamadeiras para levar ela para o quarto.  

Como assim levar ela para o quarto? O Lourencinho não levou? Perguntei...
Não, sogra! Ele ainda não voltou! Respondeu ela...
Como não? Eu vi ele abaixado aqui no colchonete beijando ela!...

Minha nora deve ter pensado que eu estava bêbada... dopada...sei lá!

Ela pegou a Nina e eu perdi o sono... eu entendi o que havia acontecido... 

O Bruno esteve lá... ele esteve fazendo o que faria se estivesse encarnado... estava a acarinhar sua sobrinha e afilhada! E coçou minha cabeça como sempre fazia! 
Como não me toquei na hora que aquela presença tinha barba e o Lourencinho havia raspado a dele fazia três dias? Como não me lembrei que o Lourencinho havia saído com uma regata vermelha de listras e o homem que vi estava de roupas claras? Como não percebi que era meu Bruno?

Bem... acho que eu fui entorpecida para não ter um desses piripaques que as pessoas costumam ter em situações como esta. Mas, eu vi meu filho! Era ele sim! Graças a Deus! meu filho está bem e cuida de nós!

E vocês, meus amigos? Vocês acreditam que isto possa acontecer? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário