sexta-feira, 1 de junho de 2018

Clarinha um ser de Luz que nos ilumina e fortalece


Às vezes, temos a falsa impressão que violência seja apenas aquela forma de  agressão de violentar um desconhecido ou não . O caso da Clarinha, nos mostra com muita tristeza a violência emocional  que o povo está passando por falta de equipamentos médicos, médicos qualificados, exames corretos e de celeridade , e o mais grave, quando o óbito se torna inevitável, um laudo plausível deste falido e nojento IML.
Aqui, minha irmã em dor, conta seu calvário sofrido com sua linda e jovem Clarinha.



..." Continuando na passarela de Irajá ela levou o segundo tombo é rimos novamente
 Fomos pra casa da minha irmã isso era um domingo e na segunda feira ela já estava arrastando a perna direita e assim foi acontecendo dia após dia ela foi paralisando, fomos várias vezes ao medico mas sempre a mesma resposta é depressão. Chamei Samu várias vezes e dizia q não podiam ir pq ela estava bem e respirando, levamos 9 dias nisso e ela só foi internada por insistência da psicóloga dela q foi na UPA de Madureira comigo e alegou q ela poderia estar com meningite. Eles só a aceitaram por isso. Chegamos a ir de ambulância no hospital dos servidores mas deu negativo para meningite. Clara passou a noite tranquila pois já não tinha mais muita força, Nao sentia dores mas definhava a cada instante. Ela acordou cedo não quis comer, já não queria água e só me olhava com um olhar triste. Meia hora antes de partir ela me chamou e me confessou q meu cunhado tinha dito a ela q ela nunca mais andaria e que eu tinha q lutar e ter a minha dignidade. Meia hora depois ela segurou minha mão e me disse "eu te amo mãe " e ali ela partiu. Aí começa meu segundo pesadelo como interra-la pois o IML estava em greve e não poderia ter autópsia e o hospital não queria liberar o corpo. Meu irmão teve q ir com a polícia e aí sim conseguiu o atestado e liberação do corpo. Já no velório meu terceiro pesadelo não tinha vaga no cemitério e eu tinha que tomar uma decisão, ou trocava de cemitério ou enterrava no dia seguinte. Eu optei por trocar de cemitério e enfim consegui sepultar o corpo de minha filha. Hoje  sei que ela está liberta e eu aqui tentando recuperar a minha dignidade como ela me pediu.

  Desculpe a história longa é que a Márcia tinha me pedido pra contar a história.
  Sou, assim como minha filha e família, vítima de uma saúde e instituição sucateadas e do descaso e despreparo dos médicos e governantes na área da saúde!


O que dizer a está irmã? Primeiro: voce não está esquecida! Queremos o laudo da Clarinha!
Umas das doenças que poderiam ser pesquisadas, visto ser uma das sequelas da Dengue, teria sido a Síndrome de Guillain Barret... No entanto, infelizmente, vemos com mita tristeza que alguns médicos não estão preparados para concluírem o diagnóstico... que em alguns casos pode ter tratamento e cura! Encontrei na Net, uma explicação sobre a Sindrome...

 https://www.mdsaude.com/2008/12/o-que-sndrome-de-guillain-barr.html
Copiem o link e cole no cursor....

Vamos exigir que respostas sejam dadas!
Juntas somos fortes e lutaremos uma pelas outras!
Amamos vc!

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